Havia um nobre cavaleiro
Que vaga em terras distantes
Distintas de semblantes
Cobertas pelas sombras
E ao percorrer tais caminhos
Viu os espinhos
Cravando suas pontas
Um falso Rei
Que se esconde em meio a luz
Oposto ao céu
Cravou no povo a sua cruz
E as lágrimas daqueles que se viam sem saída
Ao empunhar seu ferrão
Não temeras
Quando a verdade encontrar
Se fato é que foste assim tão nulo
Então prove-se ao futuro faça abalar esse mundo
E mostre àquela insanidade o que carregas no fundo
Vazio que preenche a alma, caminho que acalma
Ando sobre as lágrimas de algum lugar
Que um dia ainda fora o lar de tantas formas
Pela escuridão eu devo me guiar
Mesmo vazio, de alguma forma
Entre sonhos, encontro respostas (ah)
Caminhando sozinho (ah)
A vagar eu sigo
Por tantas paisagens, biomas, Caminhos estreitos
Revele o que fora esquecido
Veja a cidade brilhando em um tom de amarelo
Que a tanto exclamava o divino
Ó Hallownest a vossa elegia é tão alta
Que até no silêncio eu consigo ouvi-la
E também ouço o lamento daqueles martírios
Que sonham com a sua glória antiga
Esse ferrão não será derrubado, nem mesmo
Se a sombra em mim decidir me enfrentar
Não posso desistir, nem me omitir
Existe tanta coisa que só depende de mim
Ea luz que reflete revela
A escuridão persegue minha alma
O que com o tempo se fez quebrar
O vazio, conserta
Vago em um mundo inóspito
Que aos poucos foi se esvaindo
Se encontra em um estado mórbido
Pela luz se consumindo
Sei que ainda tenho um proposito
Dentro de mim existindo
Mesmo não sendo tão óbvio
Eu continuo seguindo
Vago em um mundo inóspito
Que aos poucos foi se esvaindo
Se encontra em um estado mórbido
Pela luz se consumindo
Sei que ainda tenho um proposito
Dentro de mim existindo
Mesmo não sendo tão óbvio
Eu continuo seguindo
Vazio que preenche a alma, caminho que acalma
Ando sobre as lágrimas de algum lugar
Que um dia ainda fora o lar de tantas formas
Pela escuridão eu devo me guiar
Mesmo vazio, de alguma forma
Entre sonhos, encontro respostas (ah)
Caminhando sozinho (ah)
A vagar eu sigo