Ó-ó-óóó, ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó)
(Ó-ó-óóó, ó-ó-ó-ó-ó-ó-óóó)
(Ó-óóó, ó-óóó, ó-óóó)
Ó Altíssimo
O sol já descera para o poente
Recebei com honras
O cativo!
Das montanhas ouve os gritos
De alaridos do cativo
Ibirapema, teu triunfo
Agoniza o inimigo
Das montanhas ouve os gritos
De alaridos do cativo
Troar de tambores
(Troar de tambores, troar de tambores)
Troar de tambores
(Troar de tambores)
Tupinambá
Há! Há!
O inimigo é capturado
É subjugado
Trombetas sagradas irão tocar
Prepara o cauim
Ao grande guerreiro
Coberto de penas
No seio da mata um grasnar feroz
Ao grande guerreiro
Com o Ibirapema
Dança no terreiro rapina algoz
Traz amarrado o prisioneiro
Arrastado pelo ventre
Num insulto derradeiro
Fala!
Canta, pajé, dança
É chegada a hora
Ah! (Ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-ah-ah-ah)
Ah! (Ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-ah-ah-ah)
Das montanhas ouve os gritos
De alaridos do cativo
Ibirapema, teu triunfo
Agoniza o inimigo
Lacerado e moqueado
O banquete está servido
Abá absorverá
Toda a força de sua alma
Pra nova guerra
Das montanhas ouve os gritos
De alaridos do cativo
Ibirapema, teu triunfo
Agoniza o inimigo
Lacerado e moqueado
O banquete está servido
Abá absorverá
Toda a força de sua alma
Pra nova guerra, ah
Troar de tambores
(Heya, heya, hey, hey-hey!)
Troar de tambores (troar de tambores)
Tupinambá!