[Intro] A D7M E7 A7M D7M Um Guri costeando a sanga, brincava de recorrida E7 A E7 Um cusco matando a sede, parceiro de tida lida A7M D7M São memórias de um passado, que ficaram na lembrança E7 A E quem cresceu nesta vida, por estes campos da estância F#m7 Bm7 Sangrava a taipa do açude, com cisma de recorrida E7 A Pra silenciar mais adiante, no remanso da figueira F#m7 Bm7 Morada dos lambaris, quarador das lavadeiras E7 A E7 Onde lavava o vestido, a prenda linda faceira A7M O guri que se escondia Bm7 Só de curioso e arteiro E7 Olhava o banho da prima A E7 A E7 Pelas tardes de Janeiro A7M Por ser guri não sabia Bm7 Do mundo além da porteira E7 E a tal de felicidade A E7 A Não dura pra vida inteira ( Bm7 E7 C#m7 F#7 ) ( Bm7 E7 A ) E sanga seguiu o se rumo Cortando campos serenos Lavando anseios e maguas Regando um sonho pequeno Cruzou o potreiro do fundo Na sombra dos tarumã Pra se engrandar na invernada Na aguada dos tarrã A7M D7M Entrou na boca no mato, entre pitangas e arueiras E7 A E7 Carregou nas correntezas, as flores das corteticeiras A7M D7M Buscando o próprio destino, tentando encontrar o riu E7 A Procurando outro caminho, um dia o guri partiu F#m7 Bm Hoje voltei velha sanga, pra encontrar tudo mudado E7 A Possas de águas barrentas, pesoteadas pelo gado F#m7 Bm Somente o velho biguá, ficou velando incistente E7 A E7 Tentando um peixe perdido, na espera de alguma enchente A7M Pra onde foram os jundias Bm7 Traíras e Lambaris E7 Nenhum Martim pescador A E7 A E7 No galho de um sarandir A7M E as águas que correm em mim Bm7 Por entre rugas do rostos E7 São sangas de tempo e vida A E7 A E7 De maguas dor e desgostos