[Intro] Dm6(9)/F Dm6(9)/E Dm6(9)
Dm6/9/C Dm6(9)/B Dm6(9)/A
Am7
Eu inundo os meus dias
Com o descuido das promessas
Prefiro o meu refugio
Tento em vão pregar peças
G7(9)
Armo as minhas ciladas
São inúteis emboscadas
Com as mãos despreparadas
Am7
Tempo é máquina quebrada
Decoro o meu silêncio
Planejo o meu nascimento
Convoco novas pessoas
Com o grito que não ecoa
G7(9)
Passo a tarde em esquecimento
Na fúria do meu lamento
Beijo o ar e toco o nada
Am7
Brinco com a paz envenenada
( Bm6(11) C4(6) Bm6(11) C4(6) )
Bm6(11)
De repente novos enfeites
C4(6)
Estátuas perfeitas, diversas
Bm6(11)
De vários tamanhos e razões
C4(6) Bm6(11) C4(6)
Surgem por todos os lados
Am7
Coloco no melhor canto
À vista a todo momento
Me encanta que elas agem
Fazem coisas que fizeram
G7(9)
Quando não eram só pedra
Mas ações e companhia
E se diziam eternas
Am7 Bm6(11) C4(6)
Pro pior medo da minha vida
Bm6(11)
Sorriem com velhos dentes
C4(6)
Dizem frases estacionadas
Bm6(11)
Nas férias do meu consciente
C4(6) Bm6(11) Am7
Na incerteza de uma piada
Sem aviso minhas estátuas
Se quebram, se esfarelam
Nas esperanças mais árduas
Da minha lembrança mais bela
G7(9)
Isso é tudo que me resta
A construção da minha seta
Defesa da escuridão
Am7
Estátuas se formam na solidão