Talvez, era só transparecer
O sentir que estava dentro de mim
Neguei, e não consegui evitar
Você, sobre mim
Silêncio obscuro diz mais que falácias
Um estranho no mundo, dizem as palavras
Quem sou eu diante de você?
Não há o que fazer, não há o que lamentar
Esse é o fim da história que prestes acabar
Eu me recuso a sobreviver
Eu me recuso a viver
Diante de tantos fatos
Lapidado pelo tempo
Muralhas feitas de fardos
Me entreguei a inércia
Aposentando as minhas lutas
Mal deduzi que
Nada que eu vivo é a minha cura