Nem toda vida é navegável, nem todo abismo é inabalável
Da imensidão das correntezas, ao clarão das incertezas
Cansei de viver dentro deste aquário
Estou me sentindo o próprio centenário
Daqui de onde estou o ar é rarefeito
Impedi o apocalipse, mas não surtiu efeito
Iceberg de sentimentos presos no escritório
Sua vida é passageira, eu sou o laboratório
Pessoas são como telas: Sempre tão cheias de si
Conteúdo figurado, valores que não se equivalem a mim
Ando pelo jardim dos escombros, pássaros vivem em prantos
O céu não toca o mar, onde foram parar?
Cansei de viver dentro deste aquário
Estou me sentindo o próprio centenário
Daqui de onde estou o ar é rarefeito
Impedi o apocalipse, mas não surtiu efeito
Nem toda vida é navegável, nem todo abismo é inabalável
Da imensidão das correntezas, ao clarão das incertezas
Ando pelo jardim dos escombros, pássaros vivem em prantos
O céu não toca o mar, onde foram parar?
Todas as palavras que você pregava
Por entre as xícaras de café, do abstrato até
Do abstrato até
Do abstrato até
Do abstrato até