Não quero ser melhor
Não quero ser pior
Quero transparecer
O tempo n'outros tempos
Que ainda em mim tenho em viver
Quero reconfortar
Quero enternecer
Também quero fechar
Os olhos, braços, peitos
Com discreta paz, me dissolver
Quente como ladeira no Sol
Fria é a anunciação da cachoeira
Vou lá, vou porque me chamo
Vou lá, vou porque a cabeça quer serenar
Eu vou desatinar
Ao nos reconhecer
Com a noite, aprender
Dar coisas as minhas estrelas
Aí então, quero me ser