A vida se deixa fluir no sentir profundo
Perdendo a se redescobrir os novos mundos
Claros, escuros, tão afins
É o quase em tudo, não e sim
Humano a fundo tão além do fim
Pra um novo sorriso amanhecer
Com o que temos, com o que escapa em nosso ser
Refazendo-se o amanhã que não se vê
Andarilhos que se entendem por não esperar
Por isso o que não falta é esse prazer
Brincando e construindo essa canção
Estando sempre ao meio a renascer
Vivendo entre a carne e a sensação
Levamos o sossego ao nosso lar
Amando sempre a nossa imperfeição
Cientes de um desejo a despertar
Andando entre a fuga e a razão
Sentimento a recriar
Coerência se tecendo em contradição
Labirinto a se trilhar
Desencontros tão diversos em plena união
Sem pensar aonde chegar
Sem pensar em conclusão
Somente em se amar