かんじゃがひとりはなびらをはいでびょうとうけがしけらけらいう
"ぜんぶあたしのたからものよきれいでしょう?\"
かんじゃがひとりおどりおどりってふうせんゆらしはいのなかより
たいおんさえもめをそらすようなあいをうたっている
かんせいにうたってとうめいなてあいまいにかなってそのなまえ
のうほうさえもチョコレートあまいちを
かくまったひかりあんぷるのめさしたあとにちゅうしゃきのめ
けっせいにビスケットひたせ
みて!ここに
あめがふるまちにあくまのこえがランバラランバラランバラおとしものさがしてる
かすかになるのはきみのねいきさろうじいらろうじいらろうじい
きづかないきづかない
かんじゃがひとりじょうざいをのんできょうもおやすみららばいばい
でもふあんにのまれていきだしてまたからっぽになる
かんじゃがなにもうけつけなくてくうどうだけがみたされていて
しょうぜんなそのひとみだけがとおくのぞいてる
ちょうしょうがえがいてたんびしゅぎのこうそうはいよいよまんまるとる
けんかがいたむきんしつしろくあわく
またとうきみたいにてをたかきしょうふみたいにくちひらき
ケーキがのったフォークのさきつきたてる
あめやどりはなやみせのしゅうじんがランバラランバラランバラいなくなるいなくなる
"さあどこにかくれた?\"きみのねいきがろうじいらろうじいらろうじい
きづかないきづかない
ないてうたってかんじたってかたまってあらってめをとじて
ぜんぶしばってなげこんで
みて!ここに
たのしいよふたりははらをかかえてランバラランバラランバラころがってるころがってる
きがつけばはなはくろくふはいしてろうじいらろうじいらろうじいいきはなくうんだれる
かんでとんだせかいでこえをかさねてわらおうねわらおうねわらおうね
よあけまでよあけまで
コールがなるびょうとうにあくまのこえがランバラランバラランバラ
きづかれた
A paciente está sozinha, arrancando pétalas na suja ala hospitalar, gargalhando:
"Isso aqui tudo é MEU tesouro. Lindo, não?"
A paciente está sozinha, bailando e dançando, enquanto sacode um balão para fora de seus pulmões.
Mesmo com a temperatura, seus olhos vagam, entoando sobre amor.
Cantando serena e com as mãos limpas, o nome ambiguamente torna-se realidade.
O chocolate e o sangue doce dão-lhe cistos.
Uma ampola ocultando luz, uma cicatriz perfurada por uma siringa.
Um biscoito embebido em soro.
Olha só! Aquilo lá!
Em uma cidade chuvosa, a voz dos demônios faz "ranbara, ranbara, ranbara", enquanto procuram pelas coisas que perderam.
A respiração se torna débil e soa como "rohjira, rohjira, rohjira".
Eles não notam, não percebem.
A paciente está sozinha, tomando uma pílula; boa noite e uma canção de ninar ~tchauzinho!
Mas ela a esconde de vista ansiosamente, cospe e pronto!, está vazia outra vez.
A paciente já não aguenta mais nada; está vazia, mas algo a preenche.
Aqueles melancólicos olhos fixam-se no horizonte.
Desenhando figuras abstratas, seu conceito estético vai ficando mais e mais Montmartre.
Havia um leve ruído no estéril quarto branco.
Mais uma vez, ela bate palmas como se fossem de cerâmica e abre a boca como uma vadia,
enquanto mergulha a ponta do garfo no bolo.
Tomando abrigo na floricultura, o dono faz "ranbara, ranbara, ranbara" e some, desaparece.
"Então, aonde se escondeu?"; sua respiração é como um "rohjira, rohjira, rohjira".
Eles não notam, não percebem.
Sentindo como se chorasse e cantasse, ela fecha seus olhos duros e lavados.
Amarre tudo e jogue fora.
Olha só! Aquilo lá!
Como é divertido ver os dois abraçando a barriga, rindo um "ranbara, ranbara, ranbara" enquanto caem, se espatifando no chão.
Perceba como as flores apodrecem negras com um "rohjira, rohjira, rohjira", inclinando-se sem mais respirar.
Vamos juntar nossas vozes nesse mundo desgastado e rir, rir e rir
até o amanhecer, até o amanhecer.
Na ala hospitalar o clamor das vozes dos demônios é um "ranbara, ranbara, ranbara".
Eles notaram.
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