[Intro] F#m C#7 F#m C#7 F#m Aqui no povo, faz anos, na beira do rancherio C#7 F#m Sobre um potreiro vazio se armou um toldo de ciganos C#7 F#m Eu, rapazote aragano, sem plata e sem bendição C#7 F#m Estendi a minha mão pra sorte me fazer planos C#7 F#m Estendi a minha mão pra sorte me fazer planos E A Depois, me fui pra campanha C#7 F#m Onde meu pai era peão E A E estendi a mesma mão C#7 F#m Pro arreio que me acompanha ( F#m C#7 ) F#m C#7 F#m Queimei o couro da palma a pealos sem tirador C#7 F#m Engrossei a pele d’alma nos cabos de arreador C#7 F#m Perdi o desenho de volta nas voltas do maneador C#7 F#m E o M da mão canhota tironeando sentador E A C#7 F#m Perdi o desenho de volta na volta do maneador E A C#7 F#m E o M da mão canhota tironeando sentador F#m C#7 Curei, das mãos, as feridas F#m Nos barros de corredor C#7 Borrei a linha da vida D E F#m Com tinta de sangrador F#m C#7 Tirei moirão pra alambrado F#m Ferrei roda de carreta C#7 Senti o coice do arado D E F#m E o coice de algum sotreta E Diz que a vida na campanha D C#7 Parece cruzar mais lenta Bm A Mas até moirão de Angico C#7 F#m Um dia, o tempo arrebenta E A Mas até moirão de Angico C#7 F#m Um dia, o tempo arrebenta B D Peguei na mão do meu pai, quando meu velho partiu Bm F#m Vi um caminho apagando como secura de rio E D A espinho, barro e farpado, linha da vida sumiu Bm F#m Como é fácil ler a sorte de um guri do rancherio E Ela pegou minha mão D Disse: Campeiro! E sorriu Bm Cigana pegou as moedas F#m Disse: Campeiro! E sumiu B Ela pegou minha mão D Disse: Campeiro! E sorriu Bm Cigana pegou as moedas F#m Disse: Campeiro! E sumiu E A Depois, me fui pra campanha C#7 F#m Onde meu pai era peão E A E estendi a mesma mão C#7 F#m Pro arreio que me acompanha E A E estendi a mesma mão C#7 F#m Pro arreio que me acompanha E A E estendi a mesma mão C#7 F#m Pro arreio que me acompanha