D A
Escarva com a mão o baio
D
No pelado do palanque
A7
Pala e arreio ao semblante
D
Cogote duro de graxa
A
A pampa guapa se acha
D
No centro das minhas retinas
A
Um rancho de cola e crina
D
Pra um morador de bombacha
A
Um rancho de cola e crina
D
Pra um morador de bombacha
F#7
Me disse o negro Merêncio
Bm
Que hay peña lá na lagoa
D
Por isso o lenço que voa
G
Flameando seda em azul
E7
Judiado dos Paysandú
A7
O corpo encontra descanso
G D
Na canha doce ao balanço
A7 D
Que lhe emprestam os guabijus
G D
Na canha doce ao balanço
A7 D
Que lhe emprestam os guabijus
D A7
O sul impõe o sentido
D
Cruzando os campos da estância
A7
No vento surge a fragrância
D
Da primavera que aflora
A
Canta a roseta da espora
D
Num tablado de coxilha
A
É a alma pampa em vigília
D
Que me segue mundo a fora
A
É a alma pampa em vigília
D
Que me segue mundo a fora
F#7
No cacho um nó bem atado
Bm
De amadrinhar companheiro
D7
Não se luzindo aos matreiros
G
Penduro abaixo das talas
E7
Um verso trago no pala
A7
E duas flores bordadas
G D
Que se me topa a bailada
A7 D
Já economizo na fala
G D
Que se me topa a bailada
A7 D
Já economizo na fala
D A7
De bolicheiro o Amarante
D
Forma um tapete de tampas
A7
Na copa que se levanta
D
Quinchada de lona preta
A7
Em peña não hay livreta
D
Pra peão que chega da volta
A7
E o bicharedo se solta
D
Quando apeiam das carretas
A7
E o bicharedo se solta
D
Quando apeiam das carretas
F#7
Guitarra e gaita sonando
Bm
Atorando a noite pampa
D D7
A tourada bate guampa
G
Se acomodando na copa
E7
Quem chora menos se bota
A7
Num baile em riba do anone
G D
Uma mulher pra dez home
A7 D
É mais ou menos a cota
G D
Uma mulher pra dez home
A7 D
É mais ou menos a cota