Se eu pudesse traçar seus caminhos
Ou dá um céu a cada ave sem ninho
Retirava a venda que engana os olhos
Derrubava os muros que separam aos molhos

Talvez eu não passasse de um lobo solitário
Ou quem sabe, talvez, um cara com cara de otário

Um absurdo, contudo, um absurdo! Absurdo!

Mas se eu quero conquistar meus caminhos
E/ou dividir minhas conquista e espinhos
Evitando assim tantos monturos
Fugiria das amarras, derrubava meus muros

Aí a visão não seria tão limitada
Nem seria um belo só de fachada
Talvez eu não passasse de um lobo solitário
Ou quem sabe, talvez, um cara com cara de otário

Um absurdo, contudo, um absurdo! Absurdo!