Awanã Oiê
Taquaiandê iamã auê ê
Awanã Oiê
Taquaiandê iamã auê ê
A luz cheia vem trazendo o medo que propaga
Sob a luz do cairé o calafrio se alastra
Viagens agouram no ré
E a profecia
O céu avermelha, sangra as estrelas
No cataclismo tribal
Lutem
É o kariwa que chegou
Com sede e ganância
Manchando o solo que ele pisou
Fome e destruição
Pajés e tuxauas lançam a maldição
Se a floresta acabar
Vai ser intensa a dor
A serpente irá despertar
Mas o guerreiro da noite
Sua pele vira escama
Couraça de prata
Olhos de fogo, olhos de fogo
Dentes peçonhentos
Na língua o veneno
Rastejam na mata
Serpenteiam os rios
Karipuna se transforma em serpente
Karipuna se transmuta em serpente
Made, juã caninana, honorato de naí
Vem punir quem destrói a natureza
Karipuna se transforma em serpente
Karipuna se transmuta em serpente
Made, juã caninana, honorato de naí
Vem punir quem destrói a natureza
Corre corre
Foge foge
Que o boitatá irá te devorar
Corre corre
Foge foge
Que o boitatá derrota o mal
Mas o guerreiro da noite
Sua pele vira escama
Couraça de prata
Olhos de fogo, olhos de fogo
Dentes peçonhentos
Na língua o veneno
Rastejam na mata
Serpenteiam os rios
Karipuna se transforma em serpente
Karipuna se transmuta em serpente
Made, juã caninana, honorato de naí
Vem punir quem destrói a natureza
Karipuna se transforma em serpente
Karipuna se transmuta em serpente
Made, juã caninana, honorato de naí
Vem punir quem destrói a natureza
Corre corre
Foge foge
Que o boitatá irá te devorar
Corre corre
Foge foge
Que o boitatá derrota o mal