Quando a floresta cantava
Quando a vida brotava
O vento soprava
Cristalinas nascentes de água
A mata selvagem era o lar
Dos antigos ancestrais
Que guardavam o sagrado
E as riquezas naturais
Mas o monstro da ganância rompeu meu chão
Ferindo o seio da vida por ordem, progresso, devastação
Segredos roubados
Povos extintos
Rios sufocados
Por mercúrio carimbo
A fumaça na minha visão
É fogo, queimada que se alastra em meu chão
Com penas, tacapes e flechas
Lutaremos por nossa floresta
Com a força dos nossos ancestrais
Nosso brado não cessará jamais
Ouça o nosso lamento
Ouça o nosso clamor em canção
Em defesa da sagrada floresta
Meu brado é resistência em celebração
Meu boi Flor do Campo é guardião
Das águas, dos povos
Da mãe natureza e do meu chão
Com penas, tacapes e flechas
Lutaremos por nossa floresta
Com a força dos nossos ancestrais
Nosso brado não cessará jamais
Ouça o nosso lamento
Ouça o nosso clamor em canção
Em defesa da sagrada floresta
Meu brado é resistência em celebração
Meu boi Flor do Campo é guardião
Das águas, dos povos
Da mãe natureza e do meu chão