Sou a preservação forjada na dor
A floresta de pé, nosso clamor
Seiva e sangue
Fibra e coragem
Sou seringueiro
Filho da mata selvagem
No manto verde da Amazônia
Já dizia Chico Mendes
Que a floresta vale muito mais de pé
O seringueiro nessa lida
Nesse chão
Mantém firme a oração
Caboclo de muita fé
No peito do mato fechado
A poronga é claridão
E a faca de sangria vai na mão
Na resistência e persistência
O seringueiro com coragem
Se embria sem temer a solidão
É preciso coragem para extrair
Solidão
É o sustento para poder existir
Quando a motosserra rosnou
E o fogo quis devorar
O povo da mata gritou
Não vamos nos silenciar
Meu suor construiu
Monumentos além
Mas ficou uma pergunta
Belle Époque para quem?
Sou seringueiro, eu sou
Caboclo do norte, caboclo bravio
Sou seringueiro eu sou
Um herói esquecido desse Brasil
Sou seringueiro, eu sou
Caboclo do norte, caboclo bravio
Sou seringueiro eu sou
Um herói esquecido desse Brasil
No manto verde da Amazônia
Já dizia Chico Mendes
Que a floresta vale muito mais de pé
O seringueiro nessa lida
Nesse chão
Mantém firme a oração
Caboclo de muita fé
No peito do mato fechado
A poronga é claridão
E a faca de sangria vai na mão
Na resistência e persistência
O seringueiro com coragem
Se embria sem temer a solidão
É preciso coragem para extrair
Solidão
É o sustento para poder existir
Quando a motosserra rosnou
E o fogo quis devorar
O povo da mata gritou
Não vamos nos silenciar
Meu suor construiu
Monumentos além
Mas ficou uma pergunta
Belle Époque para quem?
Sou seringueiro, eu sou
Caboclo do norte, caboclo bravio
Sou seringueiro eu sou
Um herói esquecido desse Brasil