Em A Em A Em
Pois é Vago, vogo e vou Pois é, vago, vogo e vou
B A
Por passagens estreitas mal iluminadas cá com meus botões
Em F# B Em
Nem no sertão, em noite breu é escuro assim
A E A Em
Pois é vago vogo e vou Pois é, vago, vogo e vou
B A Em
Depois de cada passo Trago no peito as marcas dos nós das cordas
B A Em
Que seguravam o navio, que partiu de mar afora, bem no mei da noite
B A
Olho as tiras de carnes dos corações penduradas
Em
Em árvores calcinadas (e o navi de mar afora)
B A Em
Mais um trago e sigo o rumo, pois é, vago vogo e vou
F# A Em
É madrugada, hora incerta, mas é madrugada
A
Inda vou morar sozinho onde as crianças brincam e colhem, flores de
Em
Aboninas
F# A
Paro aprumo o passo e vou com medo de ser tingido de incarnado
Em
Pelas costas
F# A Em
Por entre uns que gritam mãos ao alto: COM VOZES FARDADAS
A
Sigo entre carcaças de canhões e cheiro o acridoce dos corpos
Em
Queimados
F# A Em
Como se fosse borrachas retorcidas
A
Fica abaixo das linha dos olhos um pirão de cinzas poeira pólvora e
Em
Lágrimas duras
A
Tamarina morena gostosa vou com as marcas dos nós das cordas no
Em
Peito
B A Em
Aperto o passo e sigo pois É: Vago vogo e vou