E A morte de um cavalo A Nos toca fundo na alma F#m Bem onde o campo B7 Faz fronteira ao coração C#m Que até o silêncio G#m Tão comum das recolhidas A Fica maior do que B7 A grandeza de um galpão F#m A alma pampa que há B7 Na encilha de um pingo G#m Aperta a cincha numa C#m Espera mais ingrata A Que hoje só bate um B7 Coração junto aos arreios A Que é o da peiteira G#m F#m B7 Num florão feito de prata A Há um lamento quando B7 Um cavalo envelhece A Que o adeus enfrena E Um sentimento de apego F#m E este escuro mar G#m De ar que há na morte A Alumbra a terra B7 De respeito e de sossego A Olhando o zaino ainda B7 Pastando pela várzea A Sei que a razão fez E Seu destino ser incerto F#m Na estranha sina de G#m Entender a dor do campo A E ter saudade mesmo B7 Estando assim tão perto C#m Talvez as bruxas ainda G#m Enredem cola e crina A E nem dê tempo de B7 Invernar outra investida F#m Quem foi do campo G#m De pechar boi pela rédea A (G#m) Vai só pastar bem mais (A) B7 Tranquilo um fim de vida E Por luas novas não A Vai mais parar na porta F#m Nem vai cinchar botando B7 A força em compromisso C#m Porque o tempo que G#m É senhor das invernadas A Defende a vida que B7 Vai perdendo o viço F#m Antes do inverno se B7 Apartou de outros mansos G#m Pra um campo largo C#m Onde o pasto tem sereno F#m Pra esperar a noite B7 Negra lhe encilhar A G#m E assim rumar pra o céu F#m B7 Real dos pingos buenos