[Intro] E A B7 A7 E B7 E B7 E A Quando encilho meu mouro busco a volta e alço a perna B7 A A alma xucra governa a ânsia bugra de andar B7 Talvez buscando um lugar pra erguer rancho e galpão A B7 Um amor pro coração e alguns potros pra domar E A Quem tem alma de andejo traz a querência nos bastos B7 A Carrega estrivos gastos de chegadas e partidas B7 Cevando as dores da vida, que tordilharam melenas A B7 Redomoniando as penas nas madrugadas compridas A Por certo quem traz saudades, invernada nos pessuelos G#m C#m A solidão de sinuelo e um poncho tronpando geadas F#m B7 Conhece a dor da estrada que vem roseteando o pêlo A Um mouro sacode a crina parecendo entender G#m C#m Que a falta de um bem querer é a razão da estrada F#m B7 Pra quem só tem madrugadas, e um sonho para viver ( E A B7 A7 ) ( E B7 E B7 ) E A Quem sabe alguma linda se agrade deste paisano B7 A E tenha sonhos e planos e um amor pra me entregar B7 Um brilho terno no olhar e um cheiro de flor do campo A B7 Um catre cheio de encantos e um mate pra me esperar E A Se Deus quiser ergo um rancho no fundo de um corredor B7 A Para abrigar este amor destas garoas do agosto B7 Matear mirando este rosto na mansidão da morada A B7 Deixando as léguas de estrada pra ser feliz neste posto ( E B7 )