Cifra Club

Neve Branca 2

Mano Nivas

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Mais um 25 de dezembro, mais um Natal vendido
Feriado internacional pra disfarçar o oprimido
Luz na vitrine, tristeza no barraco
E a TV mentindo com enredo barato

O povo acredita no trampo e na fé
Mas fim de ano é só corte no que se quer
Salário atrasado, marmita no chão
Patrão sorri de vinho, com a taça na mão

Papai Noel virou entregador de app
Mamãe Noel no corre, tá no job
Peru virou sardinha, e a roupa do ano é a do passado
E o povo ainda brinda fingindo que tá tudo ajeitado

É Natal na vitrine e miséria na janela
Tem brinde no salão e silêncio na favela
Eles brindam champanhe, a gente brinda coragem
Na ceia do povo só sobra esperança e verdade

Tem horário pra entrar, mas pra sair ninguém sabe
E o chefe explora enquanto o suor escorre e arde
O pobre trabalha duro
E precisa de educação financeira para o patrão trocar de carro toda segunda-feira

Na TV, obra linda, túnel, viaduto dourado
Mas embaixo, esgoto e barraco amontoado
Na praça tem escultura assinada por artista
E o menor morto no chão pela porra da policia

A rua tem tanto buraco, que não da para tapar
Quando chove vira lago: Dada até para pescar
A faria lima grita e se pobre pede aumento
O Brasil vai quebrar, esse é o argumento

Fake news na rede, ódio bate meta
Influencer fica rico, e o pobre lamenta
Enquanto isso o Brasil pega fogo
E o povo, sem ar, respira um novo sufoco

É Natal na vitrine e miséria na janela
Tem brinde no salão e silêncio na favela
Eles brindam champanhe, a gente brinda coragem
Na ceia do povo só sobra esperança e verdade

Bolsonaro mentiu, negou e riu da dor
Genocida fardado, falso defensor
Aliado da milícia, vendendo a nação
Enquanto a quebrada grita por vacinação

Clima colapsa, a comida sumiu
E o salário só chora enquanto o preço subiu
Povo endividado, sem gás, sem paz
E o presidente curtindo Miami e seus spar

O silêncio é revolta, e o grito é razão
O povo é barril, prestes à explosão
E o Natal, que vendem como sonho encantado
É só mais uma noite de prato vazio e pecado

Mas a vida não cala, a favela respira
O rap denuncia e a memória não tira
Não é só dezembro, é todo dia que dói
Mas o povo levanta, resiste, constrói

É Natal na vitrine e miséria na janela
Tem brinde no salão e silêncio na favela
Eles brindam champanhe, a gente brinda coragem
Na ceia do povo só sobra esperança e verdade

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