[Intro] Am Bm7(5-) E7 Am E7 Am Se eu fosse abrir o peito, me faltariam palavras E7 Am Pois muito aqui habito neste simplório rincão G C Vi a chegada do homem demarcando território B7 E Vi também o ofertório desta terra em comunhão F E7 Am Eu vi nascer o gaúcho e as botas de garrão E7 Am O rodado da carreta, choramingando seu fim F E7 Am Vi nascer o povoado quinchado de santa-fé Bm7(5-) E7 Am No tempo que eu fui liberto, mas prisioneiro de mim E7 Am Eu fui toca de mulita na intenção da rodada E7 Am Da petiça colorada, que o mulato enfrenou E7 Am Fui catre para um romance, num desejo proibido A7 Dm E7 Am Que por ser tão escondido, nem mesmo a lua clareou ( E7 Am Bm7(5-) E7 Am ) E7 Fui parador de rodeio num canto de invernada Dm E7 Am Fui cama para um pealo num dia de castração Dm E7 Am Fui pasto seco no inverno, morto pela geada Bm7(5-) E7 Am Que renasce com o viço, na chegada do verão F E7 Am Senhores eu sou o campo, e este é meu inventário E7 Am Um relato de saudade do que fui e do que sou F E7 Am Peço que guardem pra sempre no gérmen desta semente Bm7(5-) E7 Am Este relato de campo deste chão que vos criou E7 Am Eu fui toca de mulita na intenção da rodada E7 Am Da petiça colorada, que o mulato enfrenou E7 Am Fui catre para um romance, num desejo proibido A7 Dm E7 Am Que por ser tão escondido, nem mesmo a lua clareou ( E7 Am Bm7(5-) E7 Am )