D
Lá onde o campo enfrena o dia abrindo o peito
A7
No velho jeito de tirar zebu da grota
Em Em/D A7/C#
Se ata espora pra um torão de fundamento
A7 D
Passando um tento, embaixo do taco da bota
Lá onde o touro mais veiaco tem costeio
F#m Bm
Um par de arreio é ferramenta de valor
A7 G D
A vaca xucra esconde a cria na macega
A7 D
E cavalhada não nega, que por lá hay domador
D
Lá onde as penas se transformam em melodias
A7
Na campeira sinfonia de coscorra e nazarenas
Em Em/D A7/C#
Almas antigas rondam galpões nas Estâncias
A7 D
Pois são grandes as distâncias e as saudades tão pequenas
Lá onde ainda ecoa forte um "- venha, venha!"
F#m Bm
Chamando a tropa, no reponte das auroras
A7 G D
A bagualada segue atrás da égua madrinha
A7 D
Na velha Estrada da linha, serpenteando tempo a fora
A7 D/F#
Lá na fronteira os Tachãs por contingêngia
A7 D/F#
Contrabandeiam querência ora pra um lado ora pra outro
A7 D/F#
Se ganha a vida a casco e braço nos varzedos
A7 D/F#
Se aprende cedo a ensinar a lida pra um potro
F#7 Bm
Lá na fronteira, na amplidão das invernadas
E7 A7
Se termina a campereada quando o sol apaga as brasas
G D/F#
Então se volta a trotezito assoviando
A7 D/F#
Pra matear junto da china num jardim de fronte as casas