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Reflexão do Homem Maduro

Odilon Ramos

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Chega um dia em que o vivente
Sem saber, mesmo o porquê
Olha no espelho e se vê
Maduro, sério, mudado

Aquele ouvido apurado
Os olhos de gavião
A ligeireza da mão
E a própria força no braço
Vão mermando no compasso
Do bater do coração

Não é o fim
É um recomeço
Em que o tempo é moeda nobre
Um novo ser se descobrindo
Com o dom de refletir

Menos falar
Mais ouvir
Menos pressa
Mais vagar
Menos julgar
Mais perdoar
Menos dizer
Mais sentir

Em vez do ímpeto, a calma
Conselho em vez de xingão
Mais jeito e moderação
Menos medo do futuro
Em vez de afoito, seguro
Em vez de forte, experiente

Menos vaidoso e valente
Mais tolerante e mais puro
É quando o homem se acha parecido com seu pai
E esta semelhança vai se tornando realidade
Os arroubos de vaidade se tornam
Vagas lembranças
E os sonhos de esperanças
Viram sonhos de saudade

É lindo amadurecer
Como a fruta amadurece
Pois, como a fruta
Parece que a gente
Fica mais doce
Sem entender como fosse
Que agiu a natureza

É menos triste a tristeza
Mais sossegado o sossego
E até o amor e o achego
Ganham ternura e beleza
O tempo é a ferramenta de Deus
Eterno artesão
Que vai nos moldando à mão
Com perícia e habilidade

Nossa personalidade
Um caráter firme e reto
Toma forma por completo
Conforme aumenta a idade

Chega um dia em que o vivente
Sem saber mesmo porquê
Olha no espelho e se vê
Maduro, sério, mudado

Qualquer mágoa do passado
A si mesmo se perdoa
E, abraçado na patroa
Parceira nessa aventura
Bem diz à idade madura
A la puxa, que vida boa

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