Cifra Club

Bartholomew Kuma (One Piece) - O Homem Que Carregou o Mundo

PeJota*

Aún no tenemos los acordes de esta canción.

Nasci sem nome, nasci acorrentado
Um numero marcado, uma infância apagada
Vi o céu pela primeira vez com gosto de sangue na boca
Minha mãe caída no chão e eu sem poder fazer nada

Fiquei sozinho com os olhos rasos, sem abraço e sem explicação
E aprendi cedo que no mundo chorar é punição
Meu pai sussurrava lendas enquanto limpava o chão
Nika o Libertador que dançava com o coração

Um dia ele virá meu filho, com tambor no peito e o riso no olhar
Mas aqui só o silencio vai respirar
Meu pai foi morto por rir alto numa tarde cinzenta
E dizem que liberdade é crime, alegria uma sentença

Arrastaram o seu corpo como lixo para ensinar a lição
Eu menino, ainda engoli o grito, para não ser mais um no chão
Então eu carreguei o Nika como cicatriz, não crença
Porque fé demais vira ferida se nascer da ausência

Depois da sua morte achei que o pior já tinha passado
Mas aprendi que no inferno sempre tem um novo pecado
Me jogaram numa arena, crianças iguais a mim
Chamaram de jogo, tortura pintada de festim

A caça humana onde rir do topo significa matar embaixo
O preço da diversão deles é o sangue de quem nasceu no fardo
Nos davam 1 minuto, mas correr para onde?
Armas disparam, ninguém responde

Eu corri com as pernas fracas, mente quebrada e o peito em pranto
Cada disparo atrás de mim, era um grito não um canto
Vi crianças caírem ao meu lado, sem nome, sem rosto
Enquanto os Tenryuubito aplaudiam como se desse gosto

E o pior, eu desejei ser atingido
Porque viver fugindo da mira é morrer aos poucos escondido
Mas algo insistia: Não para, corre, persiste
Talvez fosse Nika ou só a sombra do homem que resisti

Sobrevivi mas não sai vivo, só restou corpo e a carcaça
A alma ficou na arena, entre os gritos e a fumaça
Tudo passa? Que dor carrego o peso de quem não conseguiu
Memoria arde, em um sangue tão frio

Caminhei sem direção até ela, Ginny
Um raio e sol na terra onde só nasce a ruína
Ela sorriu pra mim como se eu não fosse um monstro
Como se os pedaços quebrado ainda tive algum gosto

Com ela, pela primeira vez sonhei com calma
Deitei a cabeça e ouvi a paz dentro da alma
Falamos de seguir, sorrir sem culpa
Sabíamos que o mundo deixa sonhos viverem em luta

Foi então que descobri meu fardo, milagre? Ou maldição?
Arrancava a dor dos outros, ela vinha pro meu coração
Tirei sofrimentos de olhos vazios, de gente caída
Guardei pra mim como se minha dor já fosse infinita

Sempre
Tratado como rei ou escória
Eu vi
De perto fazerem a revolução
Não ter jornada fácil se não houver sacrifícios na mala
Tipo: Paramecia
Eu farei valer cada dom da Pata
Bartholomew Kuma
Bartholomew Kuma
Não ter jornada fácil se não houver sacrifícios na mala
Tipo: Paramecia
Eu farei valer cada dom da Pata

Mais de 500 eu salvei
Toquei suas feridas, tomei pra mim oque o mundo negou, um lar um tudo bem
Cada grito que tirei deles, guardei para mim
E mesmo sangrando por dentro, não via meu fim

Ginny me olhava com medo e amor
Sabia que eu estava morrendo, ainda escolhia ser flor
Ela dizia você não é Deus, mas parece um
Eu respondia: Meu sofrimento não é maior que o de nenhum

Pela primeira vez eu chorei, pois a forme não senti
Ainda tinha forças para sorrir
Um pastor com suas ovelhas que trabalha na calada
Fui pastor de almas não de palavras, na mão uma bíblia sagrada

Exercito Revolucionário me encontrou
A minha dor pode ser arma contra quem destruiu e pisou
Lutei não por gloria, nem vingança nem nome na bandeira
Lutei por cada alma, por cada vida que era inteira

Mas o mundo não permite beleza em corpo marcado
Ela foi levada, infectada e descartada
Me deixaram só com a noticia como se fosse um aviso
Até o amor se for de um escravo tem prazo e é indeciso

Ela morreu, sem que eu pudesse segurar sua mão
E Bonney pequena chorava sem entender a dimensão
Naquele choro eu ouvi Ginny uma última vez
E prometi que se ela viver eu não me perco nunca mais

Refrão
Sempre
Tratado como rei ou escória
Eu vi
De perto fazerem a revolução
Não ter jornada fácil se não houver sacrifícios na mala
Tipo: Paramecia
Eu farei valer cada dom da Pata
Bartholomew Kuma
Bartholomew Kuma
Não ter jornada fácil se não houver sacrifícios na mala
Tipo: Paramecia
Eu farei valer cada dom da Pata

Absorvi cada ferida
Eles caiam no chão, eu me erguia, mesmo com a alma partida
E foi ali naquele campo cinza virado em pó
Que alguém sussurrou: Essa foi a revolução de um homem só

Mentiram sobre meu nome, sujaram minha historia
Me chamaram de Tirano eu só quis mudar minha memoria
Fui até atras de Vegapunk com esperança nas mãos
Se for pra ela viver livre, apague de mim até o coração

Vegapunk me olhou com pena e respeito
Disse: Você será maquina, sem alma e sem defeito
Eu assenti mesmo sabendo oque isso vai custar
Um pai morre quantas vezes for pra filha respirar

Saturno veio com 3 exigências
Primeiro: Vire um Shichibukai seja um escudo do governo
Segundo: Vai seguir nossas ordens, sem sentimentos
Terceiro: Vai morrer no vazio e no esquecimento

A sala gelou, e meu corpo ficou sem ar
Mas por dentro meu coração tremia, como quem vai amar
Eu chorei não de dor, mas de gratidão sufocada
Mesmo que fosse a última escolha, era a escolha abençoada

E antes de assinar oque selava o meu fim
Sussurrei olhando no chão, com a alma despida assim
Eu não sou um Santo, sou só um humilde pacifista
Tentando proteger quem eu amo, mesmo que o mundo insista

Sempre
Tratado como rei ou escória
Eu vi
De perto fazerem a revolução
Não ter jornada fácil se não houver sacrifícios na mala
Tipo: Paramecia
Eu farei valer cada dom da Pata
Bartholomew Kuma
Bartholomew Kuma
Não ter jornada fácil se não houver sacrifícios na mala
Tipo: Paramecia
Eu farei valer cada dom da Pata

Utilizado como maquina, escravizado e abusado
Usado de carroceria, esse é o meu pecado?
É tudo por minha filha eu não preciso me explicar
Não importa quem é seu pai, somos todos filhos do mar

Mugiwara na minha frente, eu quebrei a própria ciência
Meu corpo se move, sem permissão, sem consciência
Disseram ser ameaça, criminoso e escoria
Mas meu peito oque sobrou dele disse: Protege, AGORA

E mesmo sem lembrar seu rosto, seu riso e sua voz
O mesmo som que meu pai chamava de herói, entre nós
Fui de encontro com minha filha, mesmo a maquina quebrada
Te seguro em meus braços, até o fim da jornada

Atravessei o campo de batalha como uma estrela cadente
Cada passo era um trovão, um milagre, um lamento ardente
Saturno é um Deus falso, sentado no trono do medo
Ele viu o rosto da justiça, vindo em segredo

Meu punho não era metal
Era cada lagrima da Ginny
Cada choro da Bonney
Cada escravo em silencio
Cada dor que eu tirei de um inocente
Cada promessa feita sem testemunha
E então, boom

O impacto calou o céu, calou o céu
O chão tremeu, esse homem ainda fiel
E naquele soco estava a historia de um povo
De um pai, de um homem que nunca deixou de ser
Bartholomew Kuma

Otros videos de esta canción
    0 visualizaciones

    Afinación de los acordes

    Afinador en línea

    Ops (: Contenido disponible solo en portugués.
    OK