É tudo nosso!
Alô Oswaldo Cruz e Madureira!
Alô família azul e branco!
Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Para mostrar que na Portela
O samba é religião
O perfume da flor, é seu
Um olhar marejou, sou eu
Quem nunca sentiu
O corpo arrepiar
Ao ver esse rio passar?
O perfume da flor, é seu
Um olhar marejou, sou eu
Quem nunca sentiu
O corpo arrepiar
Ao ver esse rio passar?
Vem conhecer!
Vem conhecer esse amor
A levar coração através dos carnavais
Vem beber dessa fonte
Onde nascem poemas em mananciais
Reluz o seu manto
Azul e branco
Mais lindo que o céu e o amor
Semente de Paulo, Caetano e Rufino
Segue seu destino e vai desaguar
A canoa vai chegar, na aldeia
Alumia meu caminho, candeia
Onde mora o mistério, tem sedução
Mitos e lendas do ribeirão
A canoa vai chegar, na aldeia
Alumia meu caminho, candeia
Onde mora o mistério, tem sedução
Mitos e lendas do ribeirão
E cantam!
Cantam pastoras e lavadeiras
Pra esquecer a dor
Tristeza foi embora
A correnteza levou
Já não dá mais pra voltar, ô, ia, iá
Deixa o pranto curar, ô, ia, iá
Vai, inspiração, voa em liberdade
Pelas curvas da saudade
Oh, mamãe, ora yê, yê, ô
Vem me banhar de axé, ora yê, yê, ô
É água de benzer, água pra clarear
Onde canta um sabiá
É água de benzer, água pra clarear
Onde canta um sabiá
Salve a velha guarda
Os frutos da jaqueira
Oswaldo Cruz e Madureira
Navega a barqueata aos pés da santa em louvação
Para mostrar que na Portela o samba é religião
O perfume da flor, é seu
Um olhar marejou, sou eu
Quem nunca sentiu
O corpo arrepiar
Ao ver esse rio passar?
O perfume da flor, é seu
Um olhar marejou, sou eu
Quem nunca sentiu
O corpo arrepiar
Ao ver esse rio passar?
Vem conhecer!
Vem conhecer esse amor
A levar coração através dos carnavais
Vem beber dessa fonte (podem vir!)
Onde nascem poemas em mananciais