Entre mil fraldas por dia
Monótona rotina
Te procuro, quem sabe eu não te encontre aqui
Rememoro versos de menina
Daquela Bíblia perdida que tanto li
E agora, quando foi a última vez que a vi?
Só mais uma mãe divergente
Com um filho ativo e contente
Implorando mentalmente
Por um pouco de silêncio
Ouço mãe milhões de vezes
E encaro aquela parede
Toda rabiscada de giz
Lá se foi meu perfeccionismo
Esmagado o meu egoísmo
Vou diminuindo
Enquanto te vejo crescer em mim
Limpo, arrumo, cozinho e não venço
Santifico a Ti esses momentos
E no fim de alguns desses dias
Me parece que enlouqueço
Mas, os sãos não precisam de médico
Sou eu que preciso de Ti
Pareço insana, sirvo onde não há nenhum crédito
Mas eu sei, não há trabalho em vão para Ti
Os sãos não precisam de médico
Sou eu que preciso de Ti
Pareço insana, sirvo onde não há nenhum crédito
Mas eu sei, não há trabalho em vão para Ti
Então, abraço bem forte
Pois Tu és meu suporte
Pela graça, dou
O que só de Ti recebi
Eu abraço bem forte
Pois Tu és meu suporte
Pela graça, dou
O que só de Ti recebi
Estás comigo nesse invisível
Santo Deus que me vê
Nessa vida ordinária e sublime
Estás comigo nesse invisível
Santo Deus que me vê
Nessa vida ordinária e sublime
Estás comigo nesse invisível
Santo Deus que me vê
Nessa vida ordinária e sublime
Estás comigo nesse invisível
Santo Deus que me vê
Nessa vida ordinária e sublime
Os sãos não precisam de médico
Sou eu que preciso de Ti
Pareço insana, sirvo onde não há nenhum crédito
Mas eu sei, não há trabalho em vão para Ti
Então, abraço bem forte
Pois Tu és meu suporte
Pela graça, dou
O que só de Ti recebi