Eu fui das ruas
Eu sou das ruas
Pensei
Nunca mais me encontrar com essa raiz
Deixei
De lado toda convergência
Pausei
O ruído, respirei bem fundo
Evitei excessos cortando frequências
Pensamento torto caminha livre
Com escolta, muro alto, proteção contra a maldita praga
Informação? Uns têm acesso, a maioria não!
Quando nóis tem? Zé povinho ofusca
Pipa que voa mais alto manda a busca
Saia da saia justa e não se comprometa com o Colosso
Porque ele é até grande
Mai não assusta!
Eu fui das ruas (sô da rua, caraio!)
Pé de barro na linha do trem
Aos 25, ceguei minha criança
Aos 26, mudança, mudança
Evitei excessos cortando frequências
A vida me olha buscando ascendência
Nóis tem a voz, é o poder!
A massa, quando despertar, faz os gigante correr
Comodidade e monotonia num é com nóis!
Os dedo sujo que engatilha as latas que solta a voz
Comodidade e monotonia não é com nóis!
Tendeu? É desse jeito