Luta incansável, incessável, constante
E a rotina te passa a perna
O homem sentou no sofá de sua sala
Um controle, um petisco e uma cerva
A bolha convida, motiva, instiga
O trágico é cômico e habitual
Canseira, fadiga e frio
O homem repete esse ritual
E se calou foi por tristeza
Não se calou por calar
O brio se perdeu no caminho
Na matrix, seria uma falha
Medo do tudo e do nada
No acerto, enxerga o erro
E, de pensar, ficou mudo
O homem barata aceita seu mundo
Vamo pra luta, caralho!
Não deixa o mar te levar
Vamo pra luta, caralho!
Não deixa o mar te levar
(Vamo pra luta, caralho
Não deixa o mar te levar
Vamo pra luta, caralho
Não deixa o mar te levar
Vamo pra luta, caralho
Não deixa o mar te levar
Vamo pra luta, caralho!
Não deixa o mar te levar!)
O homem trilhou o caminho que, até então, achava ideal
E diante das consequências, perdeu a noção entre o bem e o mal
Se viu novamente no sofá da sala, assistindo o jornal matinal
Olhou pra si mesmo, olhou para o mundo
E pulsou na veia um pulso profundo
O fogo se apaga com água, se usar mais fogo, o incêndio se alastra
Diante da informação, optou pelo acerto, e não pela falha
Vamo pra luta, caralho! Não é só o que faz bem que vai te ajudar
A bolha te torna um lixo, arranja a sua causa para lutar
Vamo pra luta, caralho!
Não deixa o mar te levar
Vamo pra luta, caralho!
Não deixa o mar te levar