Faz sempre frio aqui no polo Sul
Caí do penhasco e ninguém me viu
Caindo, pedi ajuda a Ra-Atum
Foi arrancado o leme do navio
O pensamento me tornou pião
A sociedade me tornou hostil
A contracultura me incinerou
As coisas não são fáceis no Brasil
Os dias cinzentos que me consomem
Os padrões diários que me consomem
Ideologias que me consomem
Falsos homens que compram cigarro
Somem
É o ciclo que nunca se quebra
Isso me lembra até Ouroboros
Famílias sem estrutura, que pena!
Condenadas aos lobos e seus tesouros
As coisas aí são bem divididas
Fronteiras são bem definidas
Termos e etimologias
Mas sem ação praquela família
Que acorda tomando porrada
Que ganha passagem só de ida
Se dinheiro é tudo, eles não são nada
E, do nada, tentam uma saída
As veias estão abertas
Sem estancar a sangria
Ciclo que nunca se quebra
Faz sempre frio aí no polo Sul
Caiu do penhasco e ninguém te viu
Caindo, pediu ajuda a Ra-Atum
Foi arrancado o leme do navio
O pensamento te tornou pião
A sociedade te tornou hostil
A contracultura te incinerou
As coisas não são fáceis no Brasil
Os dias cinzentos que te consomem
Os padrões diários que te consomem
Ideologias que te consomem
Falsos homens que compram cigarro
Somem
É o ciclo que nunca se quebra
Isso me lembra até Ouroboros
Famílias sem estrutura, que pena!
Condenadas aos lobos e seus tesouros
As coisas aí são bem divididas
Fronteiras são bem definidas
Termos e etimologias
Mas sem ação praquela família
Que acorda tomando porrada
Que ganha passagem só de ida
Se dinheiro é tudo, eles não são nada
E, do nada, tentam uma saída