Jogado às moscas famintas de odor
Odeio os padrões éticos
Linhas melódicas finitas do amor
No meio dos ladrões céticos
Paranoia louca pega a nós nesses entrementes
Os sãos perdem o princípio pros doentes
Crave as unhas em mim e mate-me
Mas não cave o meu túmulo
Meu cão morde, mas não late
Absurdo, a ignorância é o cúmulo
Paranoia louca pega a nós nesses entrementes
Os sãos perdem o princípio pros doentes
Sinto meu verso podre, inchado
E o meu corpo puro de sujeira
Me arrepia a cabeça as pedras
Rolam do meu bolso a ladeira
Paranoia louca pega a nós nesses entrementes
Os sãos perdem o princípio pros doentes
Histeria louca pega a nós nesses entrementes
Os sãos perdem o princípio pros doentes