O céu que clarear e hoje já está escuro
Entre o azul e roxo um corredor de luxo
Pedindo ao avatar para me livrar de apuros
Da sala até o quarto minhas visões meus amigos vultos
As vezes cinzas as vezes fosco enquanto penso
Relógio rodando para traz o ano é trezentos
Na beira da loucura mais uma vez a espera
Na fila de entrevista é positivo que nada quem dera
O livre arbítrio é condenado sô por ser livre
Por muitas vezes colocado no mundo que é triste
É que o lirismo não tem mais não é libertação
Jogaram entulho a arte em luto e tudo sem razão
Já dizia a rosa em tom alto e com frieza
Que a porra do cravo é sua opção terceira
Os pulos sem precisão eles preferem renda
O sapo não é príncipe e todos vivem de aparência
Vou pra luta que a vida é curta
Não tem almejo e sem segredo
Assim caminha o trem da vida
Então prossiga (próxima estação)
Os pulos da vida
Quando elas pensam que está tudo cumprido
A surpresa uma curva e seus egos de vicio
Na sala o cálculo achando que estava pago
Amar é desafio a dívida e o juros alto
Eis o tempo que a vida não dura mais
Pela frente saudade do futuro que ficou para traz
Se a noite tivesse mais horas e o dia mais cores
Talvez com mais presença e a vida sem as dores
Se a liberdade não fosse a tal da pinga pura
Tomava porre de livro para ter ressaca de cultura
O rosto no espelho que perdeu seu nome
Eu nem me conheço tio e a cabeça explode
Conduta em conhecer obrigações e horários
Fazendo bancos de horas para engorda salários
O fim estará próximo perto do começo
Pulmões que gritam acendendo mais um derby vermelho
Vou pra luta que a vida é curta
Não tem almejo e sem segredo
Assim caminha o trem da vida
Então prossiga (próxima estação)
Os pulos da vida