[Intro] Gm D7 Cm D7 Cm Gm D7 Gm
Sombreiro quebrado, tapeado pra cima
A7
Parece obra prima "co´as aba intanguida"
Cm D Cm D
Dois ferros calçados, um igual ao outro
Gm Gm7
E as botas de potro aquebrantando a vida
Cm F7 Bb
Apegos e ânsias, estâncias e rumos
Eb Cm D7 Fm G7
A sorte um consumo que vem sem sinuelo
Cm F7 Bb
Pra um homem de guerra que a um sonho se agarra
Gm F Eb D7 Gm
(Baguais e guitarras são fletes de um mesmo pêlo) 2X
Bb
(Estampa surrada, judiada do tranco
Cm
D´um baio lunanco, veiaco e malino
Eb
A alma um palanque cravado bem fundo
C#° D
Escorando o que o mundo chama de destino) 2x
[Interludio] Gm D7 Cm D7 Cm Gm D7 Gm
Vos falo de um xucro e retruco aos demais
A7
Que entre baguais anda solto na poeira
Cm D Cm D
Um quebra parido num rancho barreado
D Bb
Sobre o chão sagrado da nossa fronteira
Cm F7 Bb Eb
Das domas e tropas, das grotas e sangas
Cm D Fm G7
Bois mansos de canga e rodeios de cria
Cm F7 Bb
São coisas que o guasca templou com as esporas
Gm F Eb D Gm
(Bombeando as auroras e as barras do dia) 2X
Bb
(Com a pátria nos tentos e o vento na fronte
Cm
O tempo é um reponte que aos poucos consome
Eb
O corpo de um taura que um santo benzeu
C#° D
Pra ser menos que Deus, porém mais do que um homem!)
[Final] Cm Gm A D Gm