Disseram que eu tava passando um bocado
Cortando um dobrado, andando de lado
Sem ter mais porque, nas cordas do meu violão
Sem motivo pra cantar
Pensaram que eu tava guardando meu taco
Fugindo do papo, cavando um buraco
Que é pra me esconder
Solando em mi, no tom de ré
Ruim da cabeça e doente do pé
Disseram que eu tinha quebrado o compasso
No bloco da Lapa, tocando quadrado
E não quis nem saber
Inebriado, em contramão
Sem suingue, sem noção
Pensaram que eu tinha esquecido o passado
Perdido meu passo e também o contato
Com o chão do salão: Um ex-passista, o pessimista
Sobra de fita ao fundo do barracão
Mas esqueceram de dizer
O quanto ainda há de amor
Dentro de um enorme coração
E toda esperança na bondade
Na vontade e no calor fraterno
Que aproxima irmãos
Então por isso eu vim
Pisando de mansinho, eu vim
Firme no meu caminho, eu vim
Na fé com meu destino, eu vim pra me encontrar
Eu vim só pra contar
Eu vim só pra dizer que ainda sambo
Eu vim só pra contar
Eu vim só pra te dizer que ainda sambo
Disseram que eu tava passando um bocado
Cortando um dobrado, andando de lado
Sem ter mais porque, nas cordas do meu violão
Sem motivo pra cantar
Pensaram que eu tava guardando meu taco
Fugindo do papo, cavando um buraco
Que é pra me esconder
Solando em mi, no tom de ré
Ruim da cabeça e doente do pé
Disseram que eu tinha quebrado o compasso
No bloco da Lapa, tocando quadrado
E não quis nem saber
Inebriado, em contramão
Sem suingue, sem noção
Pensaram que eu tinha esquecido o passado
Perdido meu passo e também o contato
Com o chão do salão: Um ex-passista, o pessimista
Sobra de fita ao fundo do barracão
Mas esqueceram de dizer
O quanto ainda há de amor
Dentro de um enorme coração
E toda esperança na bondade
Na vontade e no calor fraterno
Que aproxima irmãos
Então por isso eu vim
Pisando de mansinho, eu vim
Firme no meu caminho, eu vim
Na fé com meu destino, eu vim pra me encontrar
Eu vim só pra contar
Eu vim só pra dizer que ainda sambo
Eu vim só pra contar
Eu vim só pra te dizer que ainda sambo