Encostas na rede amarrada com linha amarela, no concreto!
Debruças na pia de mármore, sombria
Amacias a face rosada, a boca marcada do batom, que luzia!
Embebes o vinho rosado da garrafa de vidro forrada
Com couro envelhecido
Deitas na cama, da morta madeira, da árvore sucupira!
Guardas suas roupas de algodão, no velho guarda-roupa
De mogno vermelho
Ainda assim, falas em planeta curado, sarado
Pelas suas mãos vazias!?
Língua de trapo!