Intro:  Dm  B7  E  E7  G7+/D

A              E                   Dm      E       G#°  A
Oh! Gaivota sensata! Cantou na cascata a saga de um rio.
Dm                   B7     E G7+/E            G#° A9
O São Francisco, tradução exata, nunca à morte foi frio.
   F#m7            D      E                  A
Parece sonhar acordado; pede socorro à nascente.
    F#m7              D       E                  A
Da "serra canastra” gerado, hesita ao conforto descrente:
      G#°                  A          E                   A E A
__ Um rio a perder-se de lado, se impede correr para frente!
                   E                           A
O ribeirinho consciente quer salvá-lo, só não só.
                           E                                  A
Empunha a corte suprema das águas, traíra, piaba, corvina, corró,
    E         A                        E                                A
Jundiá, tucunaré, jacaré, surubim, cascudo, piau e bicudo, marreco e socó.
      E                      A                 E                   A
É o amor "fio”, na forma de dança. Leito do rio, majestosa esperança.
        E                  A                   E                   A
O pescador sob forma de crença. Amparo da dor, vale à vela valença.
       E                      A                 E                   A
 É o amor "fio”, na forma de dança. Leito do rio, majestosa esperança.
        E  A    E A E Dm E G#° A9
...Rios... Rios...
    F#m7         D      E               A      F#m7             D
Convoca à Vasa Barris, Itapicuru (rio irmão). Estados e povos gentis
  E                  A
À caça da "graça erosão”.
       G#°                   A         E                  A E A
__ Por solo imortal, jás! Armado, correu e morreu Lampião.
        E                               A
Pilão Arcado, Ibotirama, Petrolina, Juazeiro, Sobradinho, Casa Nova,
       E                  A                     E
Sento Sé, Remanso inteiro, Xique-Xique, Paulo Afonso, corre
                       A                E              A
"Mor-Pará-tinga”, Barra também, Santa Maria, Malhada, Belém.
    E        A
É o amor "fio”, na forma de dança...
  F#m7               D     E                     A
Do mito, gaivotas suscito. Salve rios ou fim do mapa!
F#m7                  D               E                   A
Fazei uma prece, prendei uma fita! Valei-me Bom Jesus da Lapa!
     G#°              A    E                     A E A
__ Onipotente água, fale! Dança peixe, canta vale!