Belém do Pará
Menina da pele morena
Que repousa tranquila
Às margens da guajará
Belém das mangueiras
Das jovens faceiras
Que quando passo
Sorriem para mim
Belém das praças
Que a enchem de graça
Deixando com inveja
Outras menos belas
Por tuas ruas estreitas
Eu vou
Cidade velha, campina, reduto
Um tempo que ficou para trás
Em outubro, és fé
Quando milhões de pessoas
De todas as cores
Invadem tuas ruas
Para acompanhar o círio de Nazaré
Do forte, vê-se o mercado de ferro
Um bonito cartão postal
Às vezes, amarelado pela insensatez
Sei que tens defeitos
Mas se procuro escondê-los
Esse é o meu jeito
De dizer que te quero bem