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Ressurgindo das Cinzas

Mano Nivas

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Ressurgindo das cinzas, vim mostrar minha essência
A verdade é meu grito, minha rima é resistência
Muitos pensaram que eu tinha desistido
Mas sigo firme, consciente, fortalecido

Negro de atitude, não calo minha voz
Desafio o sistema, mesmo que esteja a sós
É assim que tem que ser (o quê? O quê?)
Sou rebelde nato, não temo morrer

Filho da luta, de olhar afiado
Político, gambé, aqui não é seu lado
Se invadir minha quebrada com cinismo e terror
Vai sentir o peso do verso, da dor

Otário, pilantra, homem ou mulher
Tanto faz, nenhum presta, sai do meu pé!
Você não me apavora, não mete pressão
Chegou minha hora, ouve minha canção!

A hora da virada, da minha vitória
Rima verdadeira que marca a história
Se você teme o que não compreende
Preste atenção, minha mensagem transcende

Te detono com letras de sabedoria
Mostro a consciência que a mídia omitia
Minha luta é o alvo, se liga, irmão
Essa é minha missão, manter-se em ação

Porcaria de governo que me quer calar
Sou preto, sou digno, não vou me curvar
Sua ignorância não me intimida
Desperta, se liga, deixa de mentira!

A primeira das seis letras é o Hip Hop
Sou voz da quebrada, direto da Zona Norte
Falo do racismo, da podridão do sistema
Falo o correto, não entro no esquema

Tem que ser pesado, com firmeza e visão
Aviso na rima: Isso é libertação!
Enquanto uns retratam a vida real
Outros são só fachada, paga-pau total

Escrevo onde for, faço da rua meu papel
Minha arma é a palavra, meu escudo é o pincel
Hip Hop de verdade, não vivo de ilusão
Sai da frente, covarde, aqui tem coração

Tentaram pôr regras na minha rotina
Mas explodi correntes, gritei minha sina
Falo da minha vida, das feridas abertas
Da dor, da lida, das batalhas concretas

Ironizo quem finge que tudo tá bem
Mas na real, falta pão, remédio e também
Falta respeito, falta dignidade
O povo morre calado nessa sociedade

Que nunca foi justa, só disfarça o desespero
Pobre morre de frio, rico lucra com dinheiro
E o problema não para, continua a crescer
Se duvida, vem comigo e vai ver

Na Praça da Sé, no Viaduto do Chá
Na viela escura ou na rua popular
Se o meu nome te assusta, presta atenção
Não é violência, é conscientização

Minha rima é a arma, o alvo é a mente
Use a cabeça, se torne diferente
Tenho orgulho de onde cresci e vivi
Sou da quebrada, filho de Guarulhos, daqui!

Você pode até achar que é loucura rimar
Mas o silêncio é que me faria pirar
Enquanto houver abandono, injustiça, opressão
E escola vazia sem nenhuma atenção

Eu vou continuar, não vou me calar
Cantar, denunciar, lutar e pensar
A consciência é o norte, se liga, irmão
Essa é minha jornada, revolução na canção

Sou preto na missão, mil grau na levada
Minhas linhas vêm da rua, da quebrada sagrada
Com fé e coragem, enfrento a tormenta
Levo no peito a dor da favela sedenta

Salve ao povo do São João Batista
Ao Picanço, Vila Barros e Bela Vista
Moreira, Morros, Itapegica, Cocaia
Continental, Jardim Vera e Jovaia

Paraíso, Santa Emília, Vila Rica
Santa Mena, Soberana, zona crítica
Presidente Dutra, São João, Taboão
Do Pimentas ao Irene, firme na missão

Mazzei, Sesi, Inocop e Mikaiu
Haroldo, Vila Any, todo mundo tá no fluxo
Cecap, Fortaleza, Vila Galvão e Iraci
Essa cidade pulsa, pulsa dentro de mim

Zona Leste, Oeste, Sul e Norte
SP inteiro resiste com garra e com sorte
A voz que ecoa da quebrada sem corte
Sou Mano Nivas, e eu sou minha própria ponte

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