Am E7
É mais antigo que as histórias desta terra
Am
Cenário de tantas guerras que ostentaram ideais
E7
Para a pecuária sempre foi o pão na mesa
Am
Pros campeiros a certeza de se trabalhar em paz
G7 C
Hoje envenenam e vos viram sua terra
E7 Am
E aos poucos se encerra o que antes era perene
G7 C
E os pequenos produtores que o enterram
E7 Am
Ano a ano se lamentam pela safra que não rende
F E7
E pouco a pouco ele se vai
F
Depois de morto não adianta ir atrás
E7
Ele é nativo, é crioulo dessa terra
Am
Cerros, coxilhas, banhadais
F E7
E o que esse povo não entende
F
Campo Nativo no inverno se defende
E7
Pois necessita de um descanso merecido
Am
Sem soja e pinus no lugar
E7
Campo Sulino guardião de fauna e flora
Am
E do trator que te atora espantando o gado de perto
E7
É o próprio homem exaurindo à força bruta
Am
Uma terra que reluta pra não se tornar deserto
G7 C
Este cantar não é de tempos de outrora
E7 Am
Fala de hoje, de agora, de um cenário ainda existente
G7 C
Não é um apelo mas apenas um alerta
E7 Am
Que cada dia desperta uma paisagem diferente