D G
É um nó dado por São Pedro
D
Desarrochado por São Cosme e Damião
A
É u'a paixão, é a sensação de um repente
G A D
Igual ao quente do miolo do vulcão
D G
É um nó dado por São Pedro
D
Desarrochado por São Cosme e Damião
A
É u'a paixão, é a sensação de um repente
G A D
Igual ao quente do miolo do vulcão
G
Quer ver o bom, é o aguado quando leva açúcar
D
É ter a cuca açucarada num beijo roubado
A
É o pecado confessado ao Mestre Sereno
G A D
Levar sereno num terreiro bem enluarado
G
É o pinicado do chuvisco no chão pinicando
D
Ficar bestando c'um inverno bem arrelampado
A
É o recado da cabocla um beijo mandando
G A D
Tá namorando a cabocla do recado
[Estribillo]
[Segunda Parte]
G
Quer ver desejo, é o desejo tando desejando
D
E a lua olhando este amor na brecha do telhado
A
É o rodeado do peru peruando a perua
G A D
É a canarinha galeguinha cantando o canário
G
Zé do Rosário bolerando com Dona Isabel
D
Dona Isabel bolerando com Zé do Rosário
A
Imaginário de paixão voraz e proibida
G A D
Escapulida, proibida pro imaginário
[Estribillo]
[Tercera Parte]
G
Quer ver cenário é o vermelho da auroridade
D
É a claridade amarelada do amanhecer
A
É ver correr o aguaceiro pelo rio abaixo
G A D
É ver o cacho de banana amadurecer
G
Anoitecer vendo o gelo do branco da lua
D
E a pele nua com a lua a resplandecer
A
É ver nascer o desejo com a invernia
G A D
E a harmonia que o inverno fez nascer