- quer com "vodka ou com canha?"
Me perguntou a bolicheira
Quando me oitavei na copa
Tranquilo pedindo um samba.
- com canha, por obséquio,
Já que a "plata" é uma escassez
Me desculpe o desacato,
É que sendo mais barato
Quem sabe "tomemo" uns três - .
A
A cordeona resmungava
As morenas se cruzavam
Vez por outra me bombeavam
Por causa, assim, "da minhas pilcha".
A7D
A rastra e a bota igual
Lenço de seda encarnado
O pala branco oriental
A
Sobre o jaleco bordado
E
Camisa meio social
AD
De um negror acetinado
E
Bombacha gris de tergal
A
Cheia de favo dos lado!
Bm
A faca e o chapéu grande
E
Deixei na entrada da festa
D
Pois sei o baile que presta
E
E a respeitar o ambiente
D
É costume da minha gente
A
Se pilchar bem a preceito
F#Bm
Que até um feio agarra jeito
EA
E se acomoda de frente.
D
E a noite corria frouxa
Gaita, violão e pandeiro
Nisso um olhar mais matreiro
A
Que me campeava angustiado
Bm
Me encontrou ainda oitavado
E
Sem mais ninguém por "testigo"
Bm
Por essas coisas que eu digo,
E7AA7
"hay" que se andar bem pilchado!
Bm
Me encorajei pra uma marca
E
Numa vaneira bocona
D
E fui tirando essa "dona"
E
Que me mirava indecisa
D
Se era o negro da camisa
A
Ou o encarnado do lenço
F#Bm
Que lhe causava desejo
EA
A explicação, não precisa!
D
O pala abanou na volta
Na cintura da morena
Que dançou na cantilena
A
Que se dá em baixo da quinha
Bm
A conquista vem na cincha
E
E o resto é pura bobagem
Bm
Que a metade é da coragem...
EAA7
E a outra metade é das pilcha