Gosma preta nos lábios, veneno da morte
Ela cuspia a vida pra te dar sorte
Com o peito rasgado, tremendo em prantos
Desafiou os céus, gritou entre santos
Duas vezes o coração calou
Mas ela não foi. Não! Ela ficou!
Com olhos vazios e alma acesa
Fez do próprio corpo tua fortaleza
Fez do próprio corpo tua fortaleza
Você nasceu da carne rasgada
Do pulso quebrado que não desistiu
Enquanto o mundo implodia em silêncio
Foi o amor que resistiu!
No fio da morte, ela gritou teu nome
E o inferno recuou
Pra você respirar pela dor!
Você também caiu, fria e sem cor
Um suspiro perdido, quebrando o terror
Mas sangue chama sangue
E ela chamou!
Do fundo do abismo, você retornou!
Duas almas em guerra com a morte!
Dois corações batendo por sorte!
Ela parou
Você parou
E mesmo assim, as duas voltaram pra lutar!
Vi a luz morrer em seus olhos
Vi renascer em teus gritos
Vocês dançaram na beira do fim
E rasgaram o destino escrito!
Você nasceu da carne rasgada
Do pulso quebrado que não desistiu
Enquanto o mundo implodia em silêncio
Foi o amor que resistiu!
No fio da morte, ela gritou teu nome
E o inferno recuou
Pra você respirar pela dor!
Você nasceu da carne rasgada
Do pulso quebrado que não desistiu
Enquanto o mundo implodia em silêncio
Foi o amor que resistiu!
No fio da morte, ela gritou teu nome
E o inferno recuou
Pra você respirar pela dor!
Do sangue, da sombra, da morte
Vocês voltaram
E nada pode apagar
A cicatriz do milagre!
Você também caiu, fria e sem cor
Um suspiro perdido, quebrando o terror
Mas sangue chama sangue
E ela chamou!
Do fundo do abismo, você retornou!
Duas almas em guerra com a morte!
Dois corações batendo por sorte!
Ela parou
Você parou
E mesmo assim, as duas voltaram pra lutar
Vi a luz morrer em seus olhos
Vi renascer em teus gritos
Vocês dançaram na beira do fim
E rasgaram o destino escrito!
Do sangue, da sombra, da morte
Vocês voltaram
E nada pode apagar
A cicatriz do milagre!