Quem que poderá fazer por nós?
Quem que poderá fazer por nós?
Não, eu não quero mais caridade
Nem depender de boa vontade
Quem deverá fazer por nós?
Corro, morro, eu nem sei porquê, eu
Perco e sangro, mas quero vencer
Sabe por que, brou?
Quem sabe o porquê, brou?
Como o dia insisto amanhecer ou
Como o bus insiste em me trazer
Perto do chão, brou
Bem longe do céu, brou
Será que é pedir demais
Não pode ser só o que há
Será que é pedir demais
Não pode ser só o que há
Poderíamos ser muito mais
Nós ecoaríamos a nossa voz
Pro mundo ouvir, brou
E a gente se ouvir, brou
Tão sozinhos nesse eu sem nós, brou
Seremos todos salvos pelos bons playboys?
Filhos de quem, brou?
Quem que poderá fazer por nós?
Quem que poderá fazer por nós?
Não, eu não quero mais caridade
Nem depender de boa vontade
Quem deverá fazer por nós?
Pra onde essa avenida vai?
Pro beco da minha vida, vai
Protásio segue, porto cega
Protásio segue e porto cega
Pra onde essa avenida vai?
Pro beco da minha vida, vai
Protásio segue, porto é cega
Protásio segue e porto é cega
Quem que poderá fazer por nós?
Quem que poderá fazer por nós?
Não, eu não quero mais caridade
Nem depender de boa vontade
Quem deverá fazer por nós?