AmE7Am
Antigamente nos meus tempos de ventura
E7
Quando eu voltava do trabalho para o lar
Deste bar alguém gritava com ironia:
Am
Entra mano, o fulano vai pagar
A7Dm
Havia sempre alguém pagando um trago
B7E7
Pelo simples direito de falar
DmAm
Havia sempre uma tragédia entre dois copos
F7E7
Nas gargalhadas de um infeliz a soluçar
A7Dm
Eu sabia que era um estranho desse meio
B7E7
Um estrangeiro na fronteira desse bar
DmAm
Mas bebia, outros pagavam e eu partia
B7E7AmE7Am
Para o mundo abençoado do meu lar
AE7A
Hoje, faço deste bar a sucursal
E7
Do meu lar que atualmente não existe
BmE7
Tenho minha história pra contar
A
Uma história que é igual, amarga e triste
E7A
Sou apenas uma sombra que mergulha
A7D
No oceano de bebida, o seu passado
A
Faço parte dessa estranha confraria
E7A
Do vermuth, do conhaque e do traçado
DmAm
Mas se passa pela rua algum amigo
E7A7
Em cuja porta a desgraça não bateu
DmAmB7
Grito que entre neste bar beba comigo
E7AmE7Am
Hoje quem paga sou eu!