Em B7
Dos presentes que eu ganhei
Em
Vou lhes contar de um regalo
B7
Pega esse podre e faz cavalo
Em
Pra ti laçar em rodeio
B7
Que venha batendo o freio
Em
Quando entrar no povoado
B7
De surrar égua gaviona
Em
No costado do alambrado
Um alasão pelo de fogo
Cola e crina, favo de mel
Louco, amargo como um fel
Foi bandeado pra mangueira
Junto da eguada matreira
Que vinham batendo o casco
Desafiando algum ginete
Que fosse dono do basto
Em B7
Foi sete, oito galope
Em
Tava sujeito o cavalo
B7
De laçar, de botar pealo
Em
Mas corria sempre arroiado
B7
Nós já estava combinado
Em
De largar ele campo a fora
B7
Abaixo de arreiador
Em
E algum pinchaço de espora
Em B7
Foi dois pulo e uma puxada
Em
Que deu aquele bagual
B7
Saquei a rédea e o buçal
Em
Ficou comigo no chão
B7
Ainda me sentou-lhe as mão
Em
Que, de susto, quase morro
B7
Saiu abanando, o pelego
Em
Juntando ovelha e cachorro
Até pra trazer cachaça do soia
Ele troteava arroiado
Se assustando, retovado
Dava volta e se empinava
Parece que me convidava
Me assusta, me atropela
Que é pra mim te dar outro tombo
Bem na frente da cancela
Em B7
Interior do município
Em
Ginete, Luiz Adelar
B7
Eu peço a quem escutar
Em
Transmitir esse recado
B7
Vem na estância do sobrado
Em
Traz espora e tempo forte
B7
Pra montar no diabo loiro
Em
Que é pior do que o vento norte
Em B7
Hoje, reparte troféu
Em
Com os ginetes afamado
B7
No mundo dos aporreado
Em
Ele é um rei em seu trono
B7
Jamais perde o entono
Em
Entre rodeios e festas
B7
Arredondando Ginetes
Em
Na Tropilha da Floresta