Degrau após degrau, o vazio revela
Espelhos de carbono, sem mapa, sem janela
Se a sombra aconselha, sigo o sopro que me vela
No escuro, a memória cintila e me instala
Sonar de grafite traça rotas no breu
Cada eco devolve um futuro que se perdeu
Fragmento, fragmento, e a bússola pirueta
No compasso do nada, a razão se inquieta