A6 E7
(112-214)5x (110-212)4x (119-210)3x (17-29)2x (15-27) (14-25) (23-34)
(110-212)5x (19-210)4x (17-29)3x (15-27)2x (14-25) (23-34) (22-32)A6
A6 E7
Botei um vistaço na tropa em reponte, bombeei o horizonte de um verso campeiro
A6
O Gado traqueando o Rio Grande no passo no casco o compasso do gateado oveiro
E7
A manga de chuva ponteou na divisa silhueta de um poncho se abriu sobre a anca
A6
E la´como eu, uma garça solita, figura no céu uma cruz de asas brancas.
A6 E7
(Eu trago uma pátria no par das esporas , templadas de estrela colhidas do sul
A6
E outra rangindo por sobre a carona , firmando o sustento num bom paysandu
E7
Com léguas de estrada no aboio do gado o tempo bem sabe que tenho fronteiras
A6
E os ventos guapeiam no meu campomar galpão que é meu poncho sem cor de bandeira.)
E7 A6 E7 A6 E7 A6 E7 A6
E7
Até a estampa encardida da tarde ganhou olhos de maio e cismou a empeçar
A6
Pois se agranda a vontade de pasto pra tropa de mate e cambona e desencilhar
E7
Avisto a estância nas léguas que faltam imagino um anjico campeando nas brasas
A6
Fogueando a saudade com a paz do galpão e a alma da gente se sente nas casas.
A6 E7
(Eu trago uma pátria no par das esporas , templadas de estrela colhidas do sul
A6
E outra rangindo por sobre a carona , firmando o sustento num bom paysandu
E7
Com léguas de estrada no arroio do gado o tempo bem sabe que tenho fronteiras
A6
E os ventos guapeiam no meu campomar galpão que é meu poncho sem cor de bandeira.)
Eu trago uma pátria no par das esporas...