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Ossos Do Chão

Benoni Conrado

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Eu nasci num pé de serra
Rodeado de ladeiras
Onde a mão da natureza
Destampava as cachoeiras
As águas serpenteavam
Bebendo as pequenas fontes
Brilhando na luz do dia
Cantando na voz dos montes

Eu pensava que as pedras
Fossem os ossos do chão
E os rios fossem vasos
Sanguíneo do coração
Nesse corpo agigantado
Que por Deus sendo criado
Deu-lhe alma e perfeição

As roças de capoeiras
Por entre as franjas da serra
Se pareciam remendos
Do manto verde da terra
No final das invernadas
Ouvia-se os madrigais
Os galanteios das aves
Nas acústicas naturais

Folhas maduras caiam
Despindo as vegetações
Voando a mercê dos ventos
Em todas as direções
Cobrindo os leitos vazios
Dos desfavoráveis rios
Sem águas pelos verões

Os montes se pareciam
Castelos de soberanos
Que se tornaram mistérios
Nas sombras de muitos anos
Os rochedos se curvavam
Aos vendavais poeirentos
Se transformando nas peças
Esculturadas dos ventos

A voz da devastação
Sempre repelindo a paz
Erros que para conserta-los
Os ninguém seria capaz
Por que o tempo sisudo
É responsável por tudo
Que ele próprio desfaz

Dos meus pais ainda jovens
Me resta hoje a lembrança
Mas as rugas no meu rosto
Negam que já fui criança
Agora pergunto a vida
Que é da felicidade
Ou esse passado lindo
Não era realidade

Diante o amor efêmero
A me só cabe dizer
Se fosse ainda é leve
Seria o maior prazer
Mas a minha mocidade
Partiu levando a vontade
Que eu tinha de viver

Diante o amor efêmero
A me só cabe dizer
Se fosse ainda é leve
Seria o maior prazer
Mas a minha mocidade
Partiu levando a vontade
Que eu tinha de viver

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